Em um mundo cada vez mais digital, a segurança e a privacidade dos dados são preocupações primordiais. A necessidade de métodos de autenticação mais seguros e eficientes levou ao desenvolvimento de tecnologias de identificação biométricas. Nesse campo, duas modalidades se destacaram: a biometria facial e a biometria digital. Neste artigo, mergulhamos fundo nas diferenças, na evolução, nas aplicações e nas perspectivas futuras dessas duas tecnologias.
Compreendendo a Biometria
A biometria surgiu no século XIX com a utilização de impressões digitais em investigações criminais. Contudo, foi no final do século XX, com o advento dos avanços tecnológicos, que a biometria ganhou espaço e se diversificou, englobando a biometria facial, de íris, de voz e até mesmo de vasos sanguíneos.
A biometria refere-se ao uso de características físicas ou comportamentais únicas para identificar indivíduos. Isso inclui, entre outras, a biometria de impressões digitais e a biometria de reconhecimento facial. Essa tecnologia oferece uma camada adicional de segurança, pois esses recursos são extremamente difíceis de replicar ou roubar. Cada detalhe é único e quase impossível de ser copiado, proporcionando uma segurança de dados robusta.
Biometria Digital e Biometria Facial – O que são e como funcionam
A Biometria Digital foi usada pela primeira vez pela polícia britânica na Índia, em 1897. Já a biometria facial é uma tecnologia mais recente, ganhou popularidade nos anos 60 e 70. A Biometria Digital usa padrões únicos encontrados nas pontas dos dedos para identificar indivíduos. A Biometria Facial, por outro lado, analisa características faciais específicas, como a distância entre os olhos ou a forma do queixo, para verificar a identidade de uma pessoa.
Prós e Contras da Biometria Digital e da Biometria Facial
Tanto a Biometria Digital quanto a Facial possuem vantagens e alguns obstáculos para o uso. A Biometria Facial, por exemplo, não requer contato físico, o que é uma grande vantagem no período de pandemia e pós-pandemia. No entanto, sua eficácia pode ser influenciada por variações na iluminação ou alterações no ângulo de captura.
A Biometria Digital, por outro lado, é extremamente precisa e tem uma longa história de uso em aplicações de segurança. No entanto, requer contato físico, o que pode ser um problema para algumas pessoas que possuem problemas de pele ou não conseguem ter suas digitais identificadas.
Aplicações da Biometria Digital e da Biometria Facial
Ambas as tecnologias são amplamente utilizadas em vários setores. A Biometria Facial, por exemplo, é comumente usada em smartphones para desbloqueio de tela e em sistemas de vigilância para identificação de pessoas. A Biometria Digital, por outro lado, é amplamente utilizada em controle de acesso e autenticação de transações financeiras.
A Biometria Facial também tem sido mais utilizada no varejo, como a loja Amazon Go, que usa a tecnologia para permitir uma experiência de compra sem checkout.
A Biometria Digital está sendo aplicada com sucesso na indústria automobilística, onde empresas como a Hyundai estão usando-a para substituir as chaves tradicionais.
Futuro da Biometria Digital e Biometria Facial
Ambas as tecnologias estão em constante evolução, a fim de encontrar novas aplicações à medida que a segurança dos dados se torne cada vez mais importante. A Biometria Facial, por exemplo, pode ser integrada à Inteligência Artificial (IA) para melhorar a precisão. A Biometria Digital, por sua vez, pode ser combinada com outras formas de biometria para fornecer uma autenticação ainda mais segura.
A integração da Biometria Facial com a IA proporciona uma melhor precisão e maior velocidade para fazer o reconhecimento facial. A IA, por meio de técnicas de aprendizado de máquina e redes neurais, é capaz de reconhecer uma pessoa ao longo do tempo, mesmo sob diferentes condições de iluminação, de diferentes ângulos, ou quando a pessoa está usando óculos ou maquiagem.
A biometria multiespectral é uma tecnologia avançada de leitura de impressões digitais que captura características tanto da superfície quanto da parte que fica abaixo da pele. As leituras tradicionais de impressões digitais se baseiam nas características da superfície da pele. No entanto, essas leituras podem ser prejudicadas por sujeira, óleo, umidade ou mesmo desgaste da pele, como calos ou cortes. A biometria multiespectral, por outro lado, captura detalhes não apenas da superfície da pele, mas também das camadas subcutâneas, gerando leituras de digitais mais detalhadas e precisas, mesmo sob condições adversas.
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Conclusão
A Biometria Digital e a Facial são duas modalidades de tecnologia que oferecem maneiras seguras e eficientes de identificação de indivíduos. Embora cada uma tenha suas vantagens e limitações, ambas desempenham um papel importante na proteção de dados pessoais e empresariais.
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