Considerada um salto à frente da digital, a biometria facial é a nova promessa de revolução no segmento varejista. A tecnologia usada em smartphones, empresas, ônibus e prédios como método de identificação para garantir a segurança é a mais recente aposta para evitar fraudes e garantir uma experiência de compra mais eficiente ao consumidor.
Ao entrar numa loja de roupas, por exemplo, o padrão é consultar o que está disponível nas “araras” ou pedir o auxílio de um vendedor para que lhe apresente as opções que se adequam a você. O reconhecimento facial muda essa cultura. Quando o cliente coloca os pés no estabelecimento, o software informa aos funcionários seu perfil, com preferências e informações muito específicas, como o número que veste e cores que o agradam, indicando quais peças resultariam em venda.
O serviço de inteligência que o reconhecimento facial proporciona reduz uma quantidade significativa de tempo e “nãos” para ambas as partes. Essa eficiência já é testada no Brasil e aponta outras contribuições no ambiente comercial.
Como funciona?
O processo de funcionamento da biometria facial se dá por meio do registro de uma foto, com câmera simples, combinada à instalação de um software que capta a estrutura óssea do indivíduo, coletando uma série de medidas do rosto (como o tamanho do crânio, nariz, lábios e a distância entre os olhos). As informações são convertidas em dados que transformam a face em “senha”.
Os sistemas disponíveis no mercado são inteligentes e reconhecem a unicidade de cada pessoa cadastrada no banco de dados, protegendo empresas contra a agilidade dos fraudadores que tentam se passar por outros.
A personalização do atendimento que informa o perfil do comprador com precisão acontece através de um estudo online. Algoritmos são formados a partir do que o consumidor acessa no universo digital, lendo quais sites entrou, o que curtiu e o que passou longe dos seus olhos.
Privacidade
Alinhada com a preocupação do consumidor com o destino da sua imagem, empresas de TI desenvolveram softwares com a chamada “tecnologia reversa” que usa a foto para desenhar a face em mais de mil pontos, transformando os dados em números, descartando a necessidade da imagem ficar anexada ao bando de dados. Esse recurso soluciona a urgência de conceder ao cliente privacidade e segurança quanto suas informações pessoais.
Sete benefícios da biometria facial:
1 – Menos fraudes: o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima coletar 3 milhões de faces em um ano, viabilizando a consulta aos dados do consumidor, diminuindo radicalmente as tentativas de fraudes. Os empresários também terão acesso a “nota de crédito” que informa o histórico de dívidas e negativações, protegendo-os também contra inadimplentes em potencial.
2 – Não invasivo: a biometria facial é menos invasiva por fazer uso apenas da coleta de foto.
3 – Privacidade: além de só ter o direito de compartilhar as informações dos consumidores com autorização, as empresas podem utilizar softwares capazes de transformar as imagens em números, excluindo a necessidade das fotos serem armazenadas no banco de dados.
4 – Economia com equipamentos: não há necessidade de comprar um novo hardware, é preciso apenas uma câmera simples, descartando até mesmo sua instalação em computadores que já contenham o recurso para que a biometria facial venha funcionar. O sistema também pode ser usado com a mesma função do scanner, por exemplo, evitando que mais um equipamento seja adquirido.
5 – Compra personalizada: a experiência virtual do cliente é convertida num histórico que fornece opções específicas de compra combinando seus gostos aos produtos disponíveis para que nenhuma venda seja perdida.
6 – Eficiência operacional: a economia de tempo resultado do atendimento personalizado, concede precisão e eficiência aos vendedores. O pagamento também é agilizado por meio da biometria facial, reduzindo as filas, evitando que o cliente desista da compra pela demora.
7 – Autoatendimento: já existe tecnologia no mercado para que o cliente faça o seu pedido, pague por ele e precise do auxílio de um colaborador apenas para retirar a compra. Algoritmos de inteligência artificial identificam os consumidores em máquinas de autoatendimento nas lojas físicas. Com poucos cliques o consumidor escolhe o produto, paga com o cartão previamente cadastrado, o funcionário identifica o cliente pela foto e entrega rapidamente o produto.
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